Ellen White comenta no livro Patriarcas e profetas, p. 484-485, o resultado da miraculosa ação de Deus ao permitir ao povo passar pelo meio do rio Jordão com os pés secos:
“Ao mando divino os sacerdotes avançaram para o meio do canal, e ali ficaram de pé, enquanto descia a hoste inteira, e atravessava para o lado oposto. Assim impressionou as mentes de todo o Israel o fato de que o poder que deteve as águas do Jordão foi o mesmo que abrira o Mar Vermelho a seus pais, quarenta anos antes. Quando todo o povo havia passado, a arca mesma foi levada para a margem ocidental. Mal alcançara esta um lugar seguro, ‘e as plantas dos pés dos sacerdotes se puseram em seco’ (Jos. 4:18), as águas represadas, sendo soltas, arremeteram-se para baixo, como uma inundação irresistível, no canal natural da torrente.
“As gerações vindouras não deveriam ficar sem testemunho deste grande prodígio. Enquanto os sacerdotes que levavam a arca ainda se achavam no meio do Jordão, doze homens previamente escolhidos, um de cada tribo, apanharam cada um uma pedra do leito do rio onde os sacerdotes estavam em pé, e as levaram para a margem ocidental. Estas pedras deviam ser erguidas como um monumento no primeiro lugar de acampamento além do rio. Ordenava-se ao povo contar a seus filhos e filhos de seus filhos a história do livramento que Deus operara em prol deles, conforme disse Josué: ‘Para que todos os povos da terra conheçam a mão do Senhor, que é forte, para que temais ao Senhor vosso Deus todos os dias.’ Jos. 4:24.
“A influência deste prodígio, tanto sobre os hebreus como sobre seus inimigos, foi de grande importância. Foi uma segurança para Israel da presença e proteção contínua de Deus – prova de que Ele agiria em prol deles por intermédio de Josué como operara por meio de Moisés. Tal certeza era necessária para fortalecer-lhes o coração, dando eles início à conquista da terra - estupenda tarefa que havia esmorecido a fé de seus pais quarenta anos antes. [...]
“Este exercício do poder divino em favor de Israel destinava-se também a aumentar o temor com que eram olhados pelas nações circunjacentes, e assim preparar o caminho para o seu triunfo mais fácil e completo. Quando a notícia de que Deus detivera as águas do Jordão diante dos filhos de Israel, chegou aos reis dos amorreus e dos cananeus, seus corações tremeram de medo. [...] Agora a passagem pelo Jordão, dilatado e impetuoso, encheu de terror todas as nações circunvizinhas. Para os cananeus, para todo o Israel, e para o próprio Josué, prova inequívoca fora dada de que o Deus vivo, o Rei do Céu e da Terra, estava entre Seu povo, e não os deixaria nem os desampararia.”
Pense: As promessas cumpridas de Deus serviam como uma irresistível prova de que Ele tinha poder para fazer o que prometia e renovavam a fé para o que estava por acontecer. Se não cumprimos nossas promessas isso se torna um indicativo ruim para tudo o que fazemos. Como alguém vai ter certeza de que o que dizemos realmente vai acontecer? E no plano espiritual podemos prejudicar a alguém que esteja lutando contra a incredulidade...
Desafio: Com certeza, ser cristão não é uma tarefa simples. Nossa vida é um livro aberto e nossas ações são lidas por muitas pessoas. Precisamos pedir a Deus que nos dê força para sermos bons exemplos em todos os momentos. Somente assim teremos condição de ser cartas vivas do amor de Deus!
fonte: http://www.escolanoar.org.br/pt/
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